DUALIDADE DO IGNÓBIL
- Ingrid Moraes
- 26 de dez. de 2016
- 1 min de leitura
Sou eu a integridade do contraditório. Sou o vazio que ocupa o imenso. O silêncio que soa no barulho. Eu sou o nada que preenche o todo. A fraqueza que constrói a força. Me encontro na utilidade do inútil. Na escuridão que envolve a luz. Na complexidade do simples. Na pureza que se corrompe. No dano que remenda o novo. Na imperfeição do perfeito. No vácuo que enche o espaço. Estou lá, na dúvida que perpassa a certeza.
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